Mais de R$ 50 milhões: veja quanto cada candidato a federal recebeu do "fundão" em AL

 Quanto vai custar a campanha de um candidato a deputado federal competitivo, com chances de vitória em Alagoas no pleito deste ano? No "papel", a prestação de contas no Divulgacand do TSE, o limite de gastos por candidato a deputado federal em Alagoas é de R$ 3.176.572,53. E muitos devem receber valores - totais ou parciais - do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o chamado Fundo Eleitoral ou "fundão", como nunca se viu. Abastecidos com dinheiro de impostos pagos pelo brasileiro, os partidos já distribuíram até o dia 11 de setembro mais de R$ 50 milhões do Fundo Eleitoral em Alagoas.

 Apenas para os candidatos a deputado federal. O blog do Marlos Arapiraca fez um levantamento no DivulgaCand do TSE com os oito partidos com deputado disputando a reeleição ou são considerados por analistas como "competitivos", com chances de eleger ao menos um federal em Alagoas. O PP do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira é, de longe, o partido que mais distribui Fundo Eleitoral até o momento no Estado para candidatos a deputado federal. São mais de R$ 15,6 milhões para 10 candidatos. Candidatos à reeleição na legenda, Lira e Marx receberam R$ 2 milhões cada um.

O MDB, com pouco mais de R$ 8,5 milhões é o partido com a segunda maior distribuição de de Fundo Eleitoral em Alagoas. Os candidatos à reeleição Isnaldo e Severino receberam R$ 2,5 milhões cada um. 

Decepção para quem imaginou que o União Brasil teria a maior distribuição de Fundo Eleitoral para candidatos a deputado federal, o partido "só" distribuiu até o momento R$ 6,3 milhões. 

Os maiores valores foram para Rodrigo Valença (R$ 2,1 milhões), Simone Andrade (R$ 1,1 milhão) e Alfredo Gaspar de Mendonça (R$ 1,1 milhão). Os outros cinco partidos distribuíram em média R$ 4,5 milhões (cada um) de recursos do fundo para seus candidatos. 

Na campanha "real" O "fundão" dá de sobra para boa parte dos candidatos a federal em Alagoas. Mas não é o caso de todos. Alguns farão campanhas cinco, até dez vezes mais caras do que valores do

 "papel. 

Fonte: Edivaldo Júnior Blog