sexta-feira, 7 de julho de 2023

9 razões para defender o SUS


 
1 – É o maior sistema de saúde pública do mundo
O SUS é o único sistema de saúde público do mundo que atende mais de 200 milhões de pessoas. Pesquisa do Ministério da Saúde, 
realizada em parceria com o IBGE, revelou que 71% da população foram a estabelecimentos públicos de saúde para serem atendidos, ou 
seja, mais de 150 milhões de brasileiros.
4 – Você usa o SUS o tempo todo
O SUS é usado como modelo de referência internacional por conta do seu alcance e multiplicidade de serviços de saúde. É de res-
ponsabilidade do SUS todas as ações da Vigilância Sanitária, como o controle de qualidade da água potável que chega à sua casa, na 
fiscalização de alimentos nos supermercados, lanchonetes e restaurantes que você utiliza diariamente, além da fiscalização de espaços 
públicos como aeroportos e rodoviárias.
Outro serviço é a Vigilância Sanitária de Zoonoses, com a imunização de animais, castração, controle de pragas, prevenção e controle 
de doenças de animais urbanos e rurais, entre outras ações do tipo.
Também são de responsabilidade do SUS as campanhas como as de vacinação, doação de sangue e de leite materno, que acontecem 
o ano todo. Outra competência do SUS é a prevenção, controle e tratamento de doenças crônicas por meio das equipes da Estratégia da 
Saúde da Família (ESF), além do tratamento oncológico (de câncer) nos seus mais diversos níveis.
O SUS também determina as regras de vendas de medicamentos genéricos e procedimentos médicos como a doação de sangue, a 
doação de leite humano (por meio de Bancos de Leite Humano), a quimioterapia, os transplantes de órgãos, entre outros. Internacional-
mente, o SUS é exemplo de excelência na assistência e tratamento de pessoas com Aids/HIV.
3 – Mais de 1,3 bilhão de procedimentos realizados por ano
Segundo dados do Mapa Assistencial, publicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foram realizados pelos SUS 1,3 
bilhão de procedimentos como consultas, exames e internações somente no ano de 2020. Detalhe: foi este o ano da eclosão da pandemia da 
covid-19, quando muitos dos serviços e procedimentos foram paralisados. Em anos anteriores, o total ultrapassa o 1 bilhão e meio de proce-
dimentos, entre exames, consultas, sessões com psicólogo e fisioterapeuta e internações. 
Para isso, existem mais de 45 mil equipes de Saúde da Família, formadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes 
comunitários de saúde que atendem a população nos serviços de atenção primária. A atenção primária é a porta de entrada do SUS. Neste 
nível de atenção é possível resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas.
2 – Sem o SUS, a maioria dos brasileiros não teria acesso a um sistema de saúde
Pesquisa realizada pelo DataSenado em 2020 constatou que 71% da população brasileira não tinha plano de saúde. Desses, 64% afirmaram 
que nunca tiveram e outros 36% que já tiveram, mas precisaram cancelar. Aproximadamente 80% deixaram de ter plano de saúde há mais de ano 
atrás. Todos os brasileiros utilizam o SUS de alguma forma, pois o sistema também realiza parcerias com instituições e redes privadas de saúde.
5 – É o SUS que leva atendimento médico para o campo
O SUS também é responsável por atender os povos do campo, dos rios e das florestas. Alguns dos exemplos são as Equipes de Saúde 
Fluvial, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) Fluviais, o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena e as Unidades Básicas de Saúde Indígena, 
que atendem populações ribeirinhas e indígenas em regiões de difícil acesso do país. Outro exemplo são as unidades básicas de saúde nas 
zonas rurais, com a Estratégia de Saúde da Família Rural. 
6 – Acesso gratuito a medicamentos 
Criado em 2004, o Programa Farmácia Popular tem o objetivo de oferecer à população acesso aos medicamentos considerados essen-
ciais. São oferecidos medicamentos gratuitos para hipertensão (pressão alta), diabetes e asma, Aids e Alzheimer, além de medicamentos 
com até 90% de desconto indicados para dislipidemia (colesterol alto), rinite, Parkinson, osteoporose e glaucoma. Além de anticoncepcio-
nais e fraldas geriátricas. São mais de 880 remédios oferecidos.
7 – Vacinação é direito
O Brasil é um dos países que oferece o maior número de vacinas em sua rede pública. Ao todo estão disponíveis 42 tipos de imunobio-
lógicos e 25 vacinas que atendem a população nas diferentes faixas etárias: crianças, adolescentes, adultos e idosos.
9 – O SUS é direito constitucional
Como parte da Constituição Federal de 1988, o SUS tem como princípios a universalidade, integralidade, equidade, participação social 
e a descentralização. A universalidade, definida no artigo 196 da Constituição, determina a saúde como um “direito de todos e dever do 
Estado”, sendo considerada uma cláusula pétrea – ou seja, não pode ser retirada da Constituição em nenhuma hipótese. Assim, o SUS deve 
atender todas e todos, sem distinções ou restrições, oferecendo toda a atenção necessária, sem qualquer custo.
A integralidade, conforme o artigo 198, confere ao Estado o dever do “atendimento integral, com prioridade para as atividades preventi-
vas, sem prejuízo dos serviços assistenciais”. Sobre a equidade, o SUS deve disponibilizar recursos e serviços com justiça, de acordo com 
as necessidades de cada um, canalizando maior atenção aos que mais necessitam.

Fontes: site do Ministério da Saúde 
artigo do blog do Marlos Henrique 

quinta-feira, 6 de julho de 2023

O Efeito Dunning Kruger e as redes sociais

A medicina é uma área que 
exige muito estudo e dedicação, 
lidando diretamente com a saúde 
e bem-estar das pessoas. Sem 
exageros, para ser um bom mé-
dico, uma das inúmeras exigên-
cias é a necessidade de estudo 
contínuo e treinamento prático 
durante uma vida inteira.
Com o avanço da tecnologia 
e a popularização das redes so-
ciais, muitos pacientes têm bus-
cado informações sobre doenças 
e tratamentos na internet. É im-
portante, no entanto, lembrar 
que nem tudo que se encontra 
na rede é confiável e que o “Efei-
to Dunning Kruger” pode ser um 
grande problema nesse contexto.
Em 1999, os pesquisadores 
americanos David Alan Dunning 
e Justin Kruger descreveram o 
chamado “Efeito Dunning Kru-
ger”, um fenômeno psicológico 
que se refere à tendência de 
pessoas com baixo conhecimen-
to ou habilidades em determinado assunto acreditarem que 
sabem mais do que realmente sabem. Pessoas não capacita-
das em um assunto que superestimam suas competências em 
questão. Isto pode ser perigoso na área da saúde, pois muitos 
pacientes podem se autodiagnosticar e até mesmo se autome-
dicar com base em informações encontradas nas diversas pla-
taformas das redes sociais.
WhatsApp, YouTube, Instagram, TikTok, Twitter, sem exce-
ções, são inundados diariamente com vídeos e textos com pro-
fissionais médicos e não médicos discorrendo sobre patologias 
e tratamentos com os quais possuem pouca ou nenhuma ex-
periência. Junte-se a isso tudo um bom marketing, a ânsia de 
lucro rápido e a falta de fiscalização, levando a consequências 
desastrosas para a saúde da população.
Exemplos de como informações inadequadas produzem efeito 
negativo na vida das pessoas e assombram a boa prática médica 
são o estímulo e a prescrição por profissionais mal-intencionados 
do uso de hormônios para fins estéticos e de aumento de per-
formance (“chip da beleza”). Trata-se de terapia sem estudos de 
segurança adequados e associados a diversos efeitos colaterais 
graves que trazem risco à saúde.
O gráfico produzido pelos pesquisadores David Alan Dunning 
e Justin Krueger é a representação do paradoxo socrático: “Só 
sei que nada sei”. Quanto mais sabemos de um assunto, maior 
a consciência de quanto falta saber. Essa é a montanha russa 
da aquisição do conhecimento científico. No início da vida aca-
dêmica, rapidamente atingimos o auge da confiança, com pouco 
conhecimento acumulado. E, de repente, essa confiança despenca em queda livre após a descoberta da verdadeira complexidade 
das Ciências Médicas, só elevando-se novamente no meio para o 
fim do exercício da profissão.
Por fim, a Associação Paulista de Medicina – Regional de São 
José do Rio Preto ressalta que a medicina é uma ciência comple-
xa e que o diagnóstico e tratamento de doenças devem ser feitos 
por profissionais capacitados e experientes. As redes sociais po-
dem ser uma ferramenta útil para a divulgação de informações 
e conscientização sobre doenças, mas não devem substituir a 
consulta e a orientação de médicos engajados com o bem-estar 
da população

A saúde pública pré SUS

A história da saúde pública no Brasil começa com a che-
gada dos colonizadores, quando os problemas sanitários fi-
caram mais graves e a busca de soluções iniciou. Durante 
os 389 anos do Brasil Colônia e Império, pouco ou quase 
nada se fez pela saúde pública. 
A República trouxe esperança de avanços. Com o fim da 
escravidão, o país começou a depender dos imigrantes para 
o trabalho nas lavouras de café e nas fábricas. O crescimen-
to do país dependia de uma população saudável e com ca-
pacidade produtiva. As campanhas sanitárias comandaram 
este período, com destaque para o médico Oswaldo Cruz, 
que enfrentou revoltas populares, mas convenceu o Estado 
a tornar obrigatória a vacinação contra a varíola.
Nos anos 20 surgiram as CAPs (Caixas de Aposentado-
rias e Pensões), criadas pelos trabalhadores para garantir 
proteção na velhice e na doença. A Lei Eloy Chaves, de 
1923, garantiu essa modalidade de seguro a todas as em-
presas com mais de 50 empregados. Na década de 30, 
Getúlio expandiu o atendimento para outras categorias 
profissionais e transformou as CAPs em IAPs (Institutos de 
Aposentadorias e Pensões). O período getulista promoveu 
reformulações importantes no sistema e a atuação passou 
a ser mais centralizada, focada nas pandemias e endemias.
A Constituição de 1934 trouxe aos trabalhadores novos 
direitos, como a assistência médica e a licença à gestante. 
Em 1943, veio a CLT que, além dos benefícios à saúde, 
criou o salário-mínimo e outras garantias trabalhistas. Em 
1953, foi criado o Ministério da Saúde, que se ocupava 
principalmente das políticas de saúde de atendimento nas 
zonas rurais, enquanto, na cidade, o acesso era privilégio 
dos trabalhadores com carteira assinada.
Com o golpe militar, os governos priorizavam a segu-
rança e o desenvolvimento. Mais uma vez a saúde sofreu 
com a redução das verbas e doenças como dengue, me-
ningite e malária se intensificaram. Diante das epidemias 
e do aumento da mortalidade infantil, o governo teve que 
ir atrás de soluções.
Em 1966 nasceu o INPS, com a missão de unificar os 
órgãos previdenciários e melhorar o atendimento médico. 
Nos anos 70, surgiu o FAS, fundo composto por recursos 
da loteria esportiva, que destinava parte do dinheiro à 
saúde. Mesmo assim, no auge do “milagre econômico” do 
Brasil, as verbas para a saúde representavam apenas 1% 
do orçamento geral da União. A piora dos serviços públi-
cos deu força ao crescimento dos grupos privados e os 
brasileiros entraram na roda viva da medicina suplemen-
tar. O “start” no processo de precarização do trabalho 
médico é dado. A curto prazo, os médicos e a população 
sofrerão perdas irrecuperáveis.
A 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, ampliou 
os conceitos de saúde pública no Brasil e propôs mudanças 
baseadas no direito universal à saúde, com melhores con-
dições de vida. A sociedade abriu os olhos para o valor de 
ações em saneamento, medicina preventiva, descentraliza-
ção dos serviços e participação nas decisões. A Conferência 
foi tão importante que serviu de base para elaborar o capí-
tulo de saúde na Constituição de 1988 e para criar o SUS.
“Declaro promulgada. O documento da liberdade, da 
dignidade, da democracia, da justiça social do Brasil. Que 
Deus nos ajude para que isso se cumpra!”, sentenciou o 
presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses 
Guimarães, enquanto erguia a Constituição de 1988. Ape-
sar de muitos avanços e conquistas, a busca de soluções 
não cessou. Uma nova era da saúde do Brasil se iniciou. 
Viva o SUS!


quarta-feira, 5 de julho de 2023

Vereador Vicente do Remédio e Secretário de Infraestrutura visitam ruas e praça em Arapiraca para trazer melhorias à população

Nesta tarde de segunda-feira, dia 10 de abril de 2023, o vereador Vicente do Remédio, acompanhado do secretário de infraestrutura Roany Isidoro, realizou uma visita técnica às ruas José Rodrigues de Lima e Domingos Pereira dos Santos, localizadas no bairro Zélia Barbosa Rocha. Além disso, eles também estiveram na praça Antônio Ventura de Oliveira, em frente à igreja Nossa Senhora das Graças, no bairro Cavaco, e nas ruas Maria Floracy de Albuquerque, Aurélio Ursulino Malaquias e Maria Efigenia dos Santos, no loteamento Locatele, bairro Nilo Coelho. Essas localidades serão beneficiadas por importantes melhorias.
As ruas mencionadas serão pavimentadas, trazendo mais qualidade de vida e segurança para os moradores. Além disso, a praça Antônio Ventura de Oliveira passará por reformas e terá a construção de um calcadão que ligará a igreja à praça, proporcionando um espaço agradável e acessível para os cidadãos.

O vereador Vicente do Remédio aproveitou a oportunidade para expressar sua gratidão ao prefeito Luciano Barbosa por atender mais uma solicitação em benefício da população arapiraquense. Ele reafirmou seu compromisso em continuar trabalhando incansavelmente junto ao poder executivo para trazer dias melhores para toda a população de Arapiraca, tendo fé de que dias ainda mais prósperos virão.

Essas iniciativas evidenciam o empenho da administração municipal em promover o desenvolvimento urbano e o bem-estar dos arapiraquenses. Com investimentos em infraestrutura e espaços públicos revitalizados, a cidade se fortalece como um lugar acolhedor e moderno para se viver. A população, por sua vez, pode contar com representantes dedicados e comprometidos em buscar soluções para as demandas locais, promovendo uma cidade cada vez mais inclusiva e de qualidade.

Indicação de construção de uma quadra poliesportiva coberta no bairro Senador Arnon de Melo




Hoje dia 04 de julho de 2023, trazemos uma matéria sobre uma importante indicação  apresentada pelo vereador Vicente do Remédio, que busca a construção de uma quadra poliesportiva coberta no bairro Senador Arnon de Melo. Essa iniciativa visa proporcionar à comunidade um espaço adequado para a prática esportiva, promovendo a interação, qualidade de vida e o desenvolvimento social. Vamos conhecer mais detalhes sobre essa proposta e sua importância para a região.
Conforme o Regimento Interno da Câmara Municipal de Arapiraca, o vereador Vicente do Remédio solicitou à Mesa Diretora, após discussão em Plenário, que seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Luciano Barbosa e à Secretaria Municipal de Infraestrutura a solicitação para a construção de uma quadra poliesportiva coberta no bairro Senador Arnon de Melo.

A justificativa para essa proposta é clara: a construção dessa quadra poliesportiva será de suma importância para a comunidade local. Ela proporcionará um grande atrativo social, oferecendo um espaço adequado para a prática de várias modalidades esportivas. Além disso, a quadra contribuirá para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente dos jovens, adultos e familiares que residem no bairro.
A prática esportiva desempenha um papel fundamental no desenvolvimento físico, emocional e social das pessoas. Ao disponibilizar uma quadra poliesportiva coberta, a comunidade do bairro Senador Arnon de Melo terá um local adequado para a prática de esportes como futebol, basquete, vôlei, handebol e outras modalidades. Isso estimula a atividade física, o trabalho em equipe, a disciplina e promove valores como respeito, superação e amizade.

A construção dessa quadra também irá beneficiar os moradores do bairro, oferecendo um espaço de lazer e convívio saudável. A comunidade terá um local para se reunir, promovendo eventos esportivos, torneios e atividades recreativas. Isso fortalece os laços entre os vizinhos, cria um senso de pertencimento e contribui para a formação de uma comunidade mais unida e engajada.

A solicitação do vereador Vicente do Remédio foi realizada em 26 de janeiro de 2023, na Sala das Sessões Vereador Benício Alves de Oliveira. Agora, é aguardada a análise e ação por parte da Prefeitura Municipal, em conjunto com a Secretaria Municipal de Infraestrutura, para viabilizar a construção da quadra poliesportiva no bairro Senador Arnon de Melo.


A indicação  do vereador Vicente do Remédio para a construção de uma quadra poliesportiva coberta no bairro Senador Arnon de Mello representa um grande avanço para a comunidade local. Essa iniciativa visa oferecer um espaço adequado para a práticas esportiva de jovens e adultos.

terça-feira, 4 de julho de 2023

Reflexões sobre a Eleição do Conselho Local de Saúde: Participação e Desafios


A eleição do Conselho Local de Saúde, ocorrida no 27 de junho, proporcionou valiosas lições sobre a participação da comunidade nesse importante órgão de decisão. No entanto, também revelou desafios preocupantes, como o uso de práticas questionáveis, como a troca de votos por benefícios materiais e a coação via grupos de mensagens instantâneas. Neste artigo, analisaremos tanto os pontos positivos quanto os negativos dessa eleição, destacando a importância de acompanhar e fiscalizar o novo colegiado para garantir uma gestão participativa e respeitar o poder de escolha do povo.



Um dos aspectos encorajadores dessa eleição foi a mobilização e o comparecimento de uma significativa parcela dos usuários convocados para o dia da votação. A participação ativa da comunidade é um sinal de conscientização e interesse em influenciar as decisões relacionadas à saúde local. Essa demonstração de engajamento deve ser valorizada e incentivada, pois fortalece a democracia e amplia a representatividade do Conselho.



No entanto, não se pode ignorar os aspectos negativos que marcaram essa eleição. A utilização do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) como moeda de troca para obter votos é um desvio preocupante do propósito do Conselho Local de Saúde. A saúde é um direito fundamental e inalienável da população, e sua negociação por benefícios individuais compromete a integridade do sistema democrático.


Além disso, a coação exercida por meio de grupos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, é um problema que ameaça a liberdade de escolha dos eleitores. A pressão exercida sobre os indivíduos para que votem de acordo com interesses específicos não apenas viola princípios democráticos, mas também prejudica a representatividade do Conselho, impedindo a tomada de decisões baseadas nas reais necessidades da comunidade.



Diante dessas observações, é crucial acompanhar de perto o trabalho do novo colegiado e fiscalizar sua gestão participativa. A comunidade tem o direito e o dever de assegurar que o Conselho Local de Saúde cumpra sua função de representar e defender os interesses coletivos. A participação ativa dos cidadãos nesse processo é essencial para garantir que as decisões tomadas sejam transparentes, justas e em conformidade com os princípios democráticos.



A eleição do Conselho Local de Saúde ofereceu importantes lições sobre a participação da comunidade. Embora a mobilização e o comparecimento dos usuários tenham sido pontos positivos, a utilização do PAA como moeda de troca e a coação via grupos de mensagens instantâneas representam desafios que exigem atenção e ação. Acompanhar e fiscalizar o novo colegiado são passos fundamentais para garantir uma gestão participativa efetiva e respeitar o poder de escolha da pop


Governo de Alagoas enfrenta críticas por não fornecer condições adequadas à delegação na 17ª Conferência Nacional de Saúde


A 17ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 2023 em Brasília, foi palco de um protesto por parte dos delegados eleitos de Alagoas. Os representantes do estado relataram que o governo  não ofereceu condições adequadas para sua participação no evento, incluindo a não autorização da compra de passagens aéreas e a disponibilização tardia de ônibus para a viagem.


A Conferência Nacional de Saúde é um evento importante no cenário brasileiro, no qual são discutidas políticas públicas e diretrizes relacionadas à saúde no país. É um espaço fundamental para o debate e formulação de propostas que podem influenciar nas decisões e ações governamentais.


De acordo com os delegados eleitos de Alagoas, o governo do estado falhou em fornecer as condições adequadas para sua participação na conferência. O ponto central das críticas foi a não autorização da compra de passagens aéreas, o que dificultou a presença de todos os representantes no evento. Além disso, os ônibus disponibilizados para a viagem só foram disponibilizados na sexta-feira, mesmo com o evento iniciando no domingo, o que gerou transtornos logísticos para os participantes.


Essa falta de suporte do governo de Alagoas prejudicou a participação plena da delegação do estado na conferência. A ausência de parte dos representantes limitou a diversidade de vozes e perspectivas que poderiam contribuir para as discussões e propostas durante o evento. Além disso, a indisponibilidade de transporte adequado afetou a mobilidade e o acesso dos delegados a todas as atividades programadas.



Diante das condições inadequadas oferecidas pelo governo de Alagoas, os delegados eleitos do estado decidiram protestar no plenário da 17ª Conferência Nacional de Saúde. Durante o protesto, eles destacaram a falta de compromisso e negligência do governo em garantir uma participação efetiva e representativa dos representantes de Alagoas.


O protesto da delegação alagoana chamou a atenção dos demais participantes da conferência e gerou repercussão na imprensa e nas redes sociais. A falta de apoio do governo de Alagoas foi criticada como uma falha na promoção da participação democrática e no cumprimento de suas responsabilidades para com os eleitos pelo povo.


A situação enfrentada pela delegação de Alagoas na 17ª Conferência Nacional de Saúde ilustra a importância de um governo comprometido em fornecer as condições necessárias para a participação efetiva dos representantes eleitos. A falta de autorização para a compra de passagens aéreas e a disponibilização tardia de transporte prejudicaram a diversidade de vozes e limitaram a contribuição dos representantes alagoanos no debate sobre políticas de saúde no país. 


Marlos Ferreira declarar apoio a Tarcizo Freire para 2026 em Arapiraca

Arapiraca, AL – Uma movimentação política começou a ganhar destaque na região do Agreste alagoano. O líder comunitário, ativista político e ...