quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Eleição na Associação Comunitária do Brisa do Lago é marcada por suspeitas e desrespeito aos sócios



Arapiraca, 24 de setembro de 2025 – O processo eleitoral da Associação Comunitária do Residencial Brisa do Lago tornou-se alvo de indignação e revolta após denúncias de irregularidades e arbitrariedades cometidas pela Facomar.
O morador Marlos Henrique dos Santos Ferreira procurou a 4ª Promotoria de Justiça de Arapiraca para denunciar que a comissão eleitoral se recusou a registrar sua chapa sob alegação de perda de prazo. Entretanto, conforme acordado em assembleia, os dias e horários para registro eram segundas e quartas-feiras, das 9h às 12h.

A denúncia vai além: atas de assembleia datadas entre 07 e 14 de setembro teriam sido alteradas após a assinatura do declarante, levantando sérias suspeitas de manipulação documental. Soma-se a isso a ausência de publicação de edital, o que comprometeu a ampla participação dos sócios.

Outro dado alarmante é a redução drástica do número de votantes. Na última eleição, foram 467 associados aptos a votar; hoje, o número caiu para apenas 79. Essa discrepância levanta questionamentos sobre a lisura do processo e a exclusão deliberada de moradores.



Nota de Repúdio

Nós, moradores e sócios indignados do Residencial Brisa do Lago, manifestamos nosso repúdio à comissão eleitoral da Facomar, que demonstra total desrespeito aos princípios básicos da democracia comunitária.

A comissão, ao negar o registro de chapa sem conceder o direito de defesa, viola não apenas a vontade dos moradores, mas também a própria legitimidade do processo eleitoral. O silenciamento de sócios, a falta de transparência e a redução abrupta do colégio eleitoral configuram um verdadeiro ataque à representatividade.

A comunidade não pode ser tratada como espectadora de um processo manipulado e excludente. Exigimos respeito, transparência e a garantia do direito de participação a todos os moradores. Eleição justa se faz com regras claras, publicidade e igualdade de condições.

Não aceitaremos retrocessos democráticos dentro da nossa própria comunidade.

sábado, 13 de setembro de 2025

O Jornalismo Precisa Ir Além da Propaganda Oficial



Por Marlos Ferreira

Nos últimos dias, Arapiraca foi inundada por uma sequência de matérias institucionais, todas exaltando feitos da Prefeitura e declarações de figuras políticas como Daniel Barbosa. De inaugurações a promessas, passando por eventos sociais e culturais, os textos seguem um mesmo roteiro: muito marketing, pouco jornalismo.
Como cidadão e analista crítico, eu, Marlos Ferreira, trago aqui uma reflexão: até que ponto estamos informando a população, e até que ponto estamos apenas embalando discursos em forma de notícia?

O empoderamento sem números

A chamada “Arena do Empoderamento” foi manchete contra a violência de gênero. Tema essencial, sem dúvidas. Mas onde estavam os dados concretos? Quantas mulheres sofrem violência em Arapiraca? Quantos processos estão em andamento? Quanto se investe em acolhimento? Sem isso, a ação vira apenas vitrine.

A promessa de Daniel Barbosa

Daniel Barbosa repetiu o discurso de que os jovens terão acesso a uma educação de qualidade. Pergunto: quais programas? qual orçamento? quais metas numéricas? Sem clareza, soa mais como slogan de campanha do que como compromisso real.

Café da manhã para psicólogos

Bonito gesto simbólico, mas o jornalismo não pode se limitar a celebrar bolos e discursos. O que Arapiraca precisa saber é: quantos psicólogos atendem no SUS local? Qual o déficit de profissionais? Como anda a fila de pacientes?

Obras, sonhos e propaganda

A pavimentação da Rua São Roque foi noticiada como “o sonho de 40 anos realizado”. E eu digo: sim, é conquista, mas também é atraso. Quatro décadas de descaso não podem ser apagadas por uma única entrega ufanista. O povo precisa ser ouvido, não apenas usado como pano de fundo de inauguração.

Lazer, negócios e cultura

Áreas de convivência com redário, Centro de Convenções, recorde de abertura de empresas, bailarinas brilhando em festivais. Todos pontos positivos. Mas o jornalismo técnico deveria equilibrar: qual o custo de manutenção do Centro? quantas empresas fecharam no mesmo período? há apoio contínuo à cultura ou apenas holofotes pontuais?

A verdade que a propaganda esconde

O padrão é claro: matérias com foco em fotos de políticos sorrindo, manchetes que funcionam mais como slogans do que como informação. O que falta é profundidade, questionamento e compromisso com a realidade.

E é aí que entro eu, Marlos Ferreira, como voz crítica. Meu papel não é negar avanços, mas exigir que cada anúncio venha acompanhado de números, resultados e impactos reais para a população. Porque propaganda qualquer um faz; jornalismo de verdade é o que revela, confronta e dá voz ao povo.

Alegria, Solidariedade e Tradição: 29 anos de festa das crianças uma parceria da associação das mulheres do residencial Brisa do Lago com a empresa Andrade

Parceria entre a Associação das Mulheres e a empresa Andrade Distribuidora celebra a infância com amor, cultura e cidadania A Associação das...