Recentemente, mais um episódio envolvendo o Ministro Alexandre de Moraes reacendeu o debate sobre a liberdade de expressão e os limites de atuação do poder judiciário. Desta vez, a vítima foi o renomado cantor gospel Davi Sacer, que teve suas redes sociais censuradas por ordem direta de Moraes. A decisão, que exigia a remoção imediata de postagens de Sacer e o bloqueio de suas contas em apenas duas horas, não apresentou justificativas plausíveis, em clara violação à Constituição Brasileira.
A ação foi criticada por muitos como sendo desproporcional e ilegal. De acordo com relatos divulgados pelo jornalista Glenn Greenwald e pela Folha de S. Paulo, o principal motivo da censura seria o fato de Davi Sacer ter compartilhado postagens relacionadas a um protesto em Nova York contra o próprio Alexandre de Moraes. O protesto, que ocorreu de forma pacífica e legal, visava denunciar os excessos do ministro em sua atuação no Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente no que tange à liberdade de expressão e à perseguição a opositores políticos.
A decisão de Moraes gerou reações até mesmo dentro de sua própria equipe. Assessores do ministro teriam manifestado oposição à medida, considerando-a abusiva e sem fundamento jurídico sólido. No entanto, eles foram instruídos a seguir com a ordem, devido à determinação pessoal de Moraes. Isso reforça o sentimento de que o judiciário está sendo utilizado como um instrumento de repressão e controle, ao invés de servir como guardião dos direitos e garantias fundamentais.
Este episódio não é um caso isolado. Alexandre de Moraes tem sido amplamente criticado por suas decisões autoritárias, muitas vezes emitidas sem a devida transparência ou justificativa. Sua postura tem gerado temores sobre a crescente centralização de poder nas mãos do STF, minando o equilíbrio entre os três poderes e ferindo princípios básicos de uma democracia, como a liberdade de expressão e o direito ao protesto pacífico.
Ao censurar figuras públicas como Davi Sacer, Moraes abre um perigoso precedente. Hoje, é um cantor gospel que foi silenciado; amanhã, pode ser qualquer cidadão comum. A censura, em qualquer forma, é um ataque direto à liberdade de expressão, direito garantido pela Constituição Federal. Quando um ministro do Supremo Tribunal Federal impõe medidas sem respaldo jurídico claro, isso fragiliza ainda mais a confiança da população nas instituições e coloca em risco os pilares da democracia.
É fundamental que a sociedade permaneça vigilante e continue denunciando esses abusos. A liberdade de expressão é um direito inalienável e deve ser defendida a todo custo.
Fonte: X @alxandrefires
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