Historicamente a atenção à saúde mental vem passando por mudanças referen-
tes à compreensão do sofrimento psíquico e assistencial. Desde os anos 90 no
Brasil tem se buscado organizar dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), servi-
ços de saúde mental que substituam o hospital psiquiátrico, acolham e cuidem
das pessoas o mais próximo possível do seu contexto de vida, incluindo família
e comunidade.
De acordo com os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
em 2015, o número de pessoas que vive com depressão aumentou 18% entre
2005 e 2015. A depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo. A prevalên-
cia do transtorno na população mundial é de 4,4%.
Já no Brasil, 5,8% da população sofre com esse problema, que afeta um total de
11,5 milhões de brasileiros. Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com
maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior pre-
valência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9%
de depressivos. O Brasil é recordista mundial em prevalência de transtornos de
ansiedade: 9,3% da população sofre com o problema. Ao todo, são 18,6 milhões
de pessoas.
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